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A construção civil é o maior consumidor de recursos naturais da economia,
podendo responder pelo consumo de até 75% dos recursos naturais extraídos,
impactando o meio ambiente. Ela também é responsável pela produção das
cidades, incluindo os edifícios habitacionais, e, portanto, influencia
consideravelmente a qualidade de vida da população. A solução das
desigualdades sociais do país passa pela ampliação do ambiente construído,
com mais moradias, escolas, etc. Portanto, um Brasil mais sustentável vai
exigir uma construção mais sustentável.
O setor habitacional é uma parcela significativa da
construção civil, com valor estimado de R$82 bilhões por ano, dos quais se
estima que cerca de R$ 50 bilhões sejam gastos na habitação auto-gerida de
todas as classes sociais. Assim, boa parte das matérias-prima e materiais
consumidos vão para a construção de habitações. Por sua vez, estas habitações
consomem boa parte da água e da energia.
Assim, o aumento da sustentabilidade das habitações terá
um impacto positivo na sustentabilidade ambiental e na qualidade de vida da
população. Adicionalmente, a discussão da sustentabilidade da habitação
pode servir para conscientizar o consumidor brasileiro para as conseqüências
dos padrões de consumo na sustentabilidade da sociedade.
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